12 março 2011

PSD NÃO VAI APROVAR NOVAS MEDIDAS DE AUSTERIDADE

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Passos Coelho garante que não viabilizará as novas medidas de austeridade que Sócrates levou ao Conselho Europeu. 


“O PSD afirma com total clareza que o errado caminho que o Governo pretende seguir não terá o nosso apoio”, declarou Passos Coelho numa conferência de imprensa na sede do partido.
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Passos diz não saber se desta decisão “vai resultar uma crise politica”, mas assegura que as medidas de consolidação orçamental anunciadas esta manhã por Teixeira dos Santos não merecerão o apoio dos social-democratas por serem “prova do desleixo, desnorte e falta de competência do Governo”.

Acusando José Sócrates e Teixeira dos Santos de “ocultar a realidade aos portugueses, ao Parlamento, aos parceiros sociais, e ao Presidente da República”, Passos argumentou que se “o governo queria o apoio de algum partido teria procurado esse apoio antes de apresentar essas medidas. O caminho foi o de negociar com o BCE e a Comissão Europeia”, pelo que agora terá de seguir esse caminho “sozinho ou com o apoio de outros”. Até porque o País “não pode andar de medidas extraordinárias em medidas extraordinárias”.

Outro dos argumentos de Passos é que o novo pacote de austeridade, ao mexer nas pensões, nos produtos sujeitos a determinadas taxas de IVA e nos benefícios fiscais, o Governo está a violar o acordo celebrado com os social-democratas que levou à viabilização do Orçamento para 2011. Para além disso, o novo PEC “confirma a estratégia de tornar medidas de urgência em soluções correntes, normais, a aplicar nos próximos anos”.

Criticando o Governo porque “não soube fazer aquilo que só a ele lhe compete”, Passos rejeita alinhar em “exigências adicionais sobre os que são sempre sacrificados” quando o Executivo “nada faz para cortar de forma determinada na despesa do Estado, tanta vez supérflua ou desnecessária”.

“Por tudo isto é que se instalou uma profunda desconfiança nos mercados quanto à capacidade do Governo cumprir as medidas que assumiu” e “o PSD será parte da solução, mas não de qualquer solução”.
Fonte: Económico 12.Março.2011

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