O mundo da Política é de facto um espaço cheio de ideias, dedicação, trabalho e sobretudo empenhamento em prol dos outros, cuja essência reside no crer, nas convicções, nos ideais e sobretudo na forma de estar e de fazer Política.
Contudo, como em tudo na vida surgem imprevistos, formas de estar e pensar diferentes, que devemos respeitar, debater e discutir em prol de um todo, ou seja, da sociedade em geral.
Contudo, como em tudo na vida surgem imprevistos, formas de estar e pensar diferentes, que devemos respeitar, debater e discutir em prol de um todo, ou seja, da sociedade em geral.
Em Bensafrim parece que caíram no esquecimento esse tipo princípios que caracterizam o nosso sistema democrático, encontramos um poder político caduco, sem ideias e egocêntrico, manipulado por uma máquina socialista que prometeu, prometeu, prometeu... e agora não consegue cumprir !
Poderia escolher meia dúzia de situações gritantes que se passam nessa freguesia e enumerá-las, mas só isso não chegava para expor a realidade do que por lá se passa. Logo, decidi publicar mensalmente um artigo sobre os «disfuncionamentos» das políticas prometidas e as reais, onde inoperância, irresponsabilidade e vazio de ideias de um Presidente de Junta e restantes membros eleitos pelo Partido Socialista é gritante!…
Comecemos então pela regulação do trânsito.
A regulação do trânsito dentro de Bensafrim tem vindo a ser efectuada ao sabor dos interesses e amizades do Sr. Presidente da Junta de Freguesia e seus Adjuntos. Já há algum tempo, a bancada do PSD questionou na Assembleia Municipal reunida em Bensafrim sobre a oportunidade da realização ou não de um estudo relativo ao trânsito.
O Sr. Presidente da Junta afirmou então que não havia essa necessidade e que nem tinha queixas sobre as alterações em curso.
Mas a Junta de Freguesia deveria saber que quaisquer políticas e estratégias de intervenção relativamente ao trânsito devem ser devidamente fundamentadas pois, contrariamente ao dito pelo Sr. Presidente de Junta, são várias as pessoas de Bensafrim que me têm manifestado espontaneamente o seu desagrado a esse nível. São posições de residentes, com as quais concordo e subscrevo, pois nas várias deslocações que faço a esta nossa Vila constatei a ausência de rigor, a falta de objectividade e a nulidade do efeito dos melhoramentos na fluência do trânsito em algumas das alterações efectuadas.
Basta transitarmos dentro da Vila de Bensafrim para constatarmos que algumas soluções para a regulação do trânsito não foram suficientemente fundamentadas, nem tecnicamente por estudos completos e actualizados, nem muito menos levaram em consideração as componentes sociológicas locais, nomeadamente o crescimento demográfico, o aumento do tráfego de proximidade junto ao Estrela Desportiva de Bensafrim, à Creche Infantil, ao Lar de Idosos ou até o direccionamento do trânsito interno da Vila para a EN 120.
No capítulo da rede viária e da mobilidade interna em Bensafrim, devem ser questionadas algumas situações que, mesmo já aprovadas ou ainda em curso impõem, no mínimo, à Junta de Freguesia, equacionar algumas correcções que se revelarão de extrema importância para a vida diária da população local.
Vejamos alguns exemplos:
Zona A – Zona Verde
A actual situação implicou o desvio do trânsito para esta Zona já que existe a impossibilidade de circular por dentro do parque urbano (via interna no novo parque urbano que levou pilaretes). Esta alteração teve os seguintes efeitos negativos para a população de Bensafrim:
1. O aumento do volume de tráfego junto à Creche e Lar de Idosos que, pelo contrário, deveria ter diminuído pelas características de utilização específica desses espaços;
2. Na zona da creche durante todo o dia, em especial no período das 8:00 às 10:00, sem esquecer que das 16:00 às 18:00 o aumento de tráfego é elevado condicionando até a simples passagem de viaturas nessa zona, aumentando o risco de acidente, pois trata-se de uma via de largura reduzida com trânsito nos dois sentidos;
3. O encerramento do tráfego dentro do parque urbano condiciona a circulação do transporte de crianças no autocarro para a Creche, pois antes elas ficavam junto à entrada da própria creche;
1. O aumento do volume de tráfego junto à Creche e Lar de Idosos que, pelo contrário, deveria ter diminuído pelas características de utilização específica desses espaços;
2. Na zona da creche durante todo o dia, em especial no período das 8:00 às 10:00, sem esquecer que das 16:00 às 18:00 o aumento de tráfego é elevado condicionando até a simples passagem de viaturas nessa zona, aumentando o risco de acidente, pois trata-se de uma via de largura reduzida com trânsito nos dois sentidos;
3. O encerramento do tráfego dentro do parque urbano condiciona a circulação do transporte de crianças no autocarro para a Creche, pois antes elas ficavam junto à entrada da própria creche;
Zona B – Parque Urbano
Esta medida condicionou e influenciou quase toda a circulação na Vila de Bensafrim, as justificações conhecidas aparentemente não fundamentam esta alteração, o que me leva a formular as seguintes questões:
1. Será que foi avaliada influência e importância desta via dentro de Bensafrim, pois trata-se de um acesso centenário e sem alternativas credíveis, bastando pensar na necessidade de garantir-se o acesso a veículos de emergência?
2. Foi efectuado algum estudo de impacto no trânsito de proximidade ou na carga rodoviária que lhe está associada?
3. Qual o registo histórico de acidentes de viação nesta Zona em que se basearam estas decisões?
4. Se o princípio utilizado para esta medida foi a redução de velocidade, não existem outras medidas igualmente eficazes (lombas desniveladas)?
Zona C – Rua Direita
1. Será que foi avaliada influência e importância desta via dentro de Bensafrim, pois trata-se de um acesso centenário e sem alternativas credíveis, bastando pensar na necessidade de garantir-se o acesso a veículos de emergência?
2. Foi efectuado algum estudo de impacto no trânsito de proximidade ou na carga rodoviária que lhe está associada?
3. Qual o registo histórico de acidentes de viação nesta Zona em que se basearam estas decisões?
4. Se o princípio utilizado para esta medida foi a redução de velocidade, não existem outras medidas igualmente eficazes (lombas desniveladas)?
Zona C – Rua Direita
Sendo a principal artéria interna da freguesia, também aqui a Junta de freguesia quis dar destaque à sua intervenção no trânsito. Pergunto:
1. Colocou dois pilaretes na zona de estrangulamento da rua para quê?
1. Colocou dois pilaretes na zona de estrangulamento da rua para quê?
2. Não é um facto que esta artéria tem largura reduzida?
3. Não é um facto que é e sempre foi visível aos olhos de qualquer condutor?
Se foi para efectuar um “favorzito” a alguém!.. também o Sr. Presidente da Junta deveria saber e sobretudo olhar para o bem comum em primeiro lugar… pois para quem conhece o local e considerando que a Rua Direita nos remete para a Rua das Parreiras com um sentido proibido para a direita que nos obriga a uma quase impossível obrigatória circulação para a esquerda…a colocação dos pilaretes na Rua Direita foi a "cereja em cima do bolo"...
Já agora sugiro que se deveria "arranjar" o trajecto desde a Caixa Agrícola até á Escola Primária para justificar a linda lomba desnivelada que lá mandou colocar junto á escola!…
É que as lombas provocadas pelo mau estado do pavimento são tantas que aquela foi só mais uma...
Já agora sugiro que se deveria "arranjar" o trajecto desde a Caixa Agrícola até á Escola Primária para justificar a linda lomba desnivelada que lá mandou colocar junto á escola!…
É que as lombas provocadas pelo mau estado do pavimento são tantas que aquela foi só mais uma...
Por último, uma palavra para o executivo municipal socialista, dado que estas alterações são certamente acompanhadas pela Autarquia de Lagos e, nessa medida, deveriam ser melhor planeadas e equacionadas e não ir somente atrás de sentimentos ou favorecimentos de quem quer que seja!...
Quero terminar, por hoje, perguntando como pensa a autarquia articular e compatibilizar a planta da rede viária de Bensafrim no futuro, dado que o desenho actual não reflecte as necessidades e muito menos a realidade actual desta vila?...
* FERNANDO MARREIRO é Vogal da Comissão Política Concelhia de Lagos do PSD e Deputado Municipal.
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