SÓCRATES CONFIRMOU ONTEM EM PORTIMÃO QUE ESTÁ INSENSÍVEL, INIMPUTÁVEL E INCONSCIENTE DO MAL QUE FEZ A PORTUGAL

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JOSÉ MENDES BOTA

MENDES BOTA, CABEÇA DE LISTA DO PSD PELO ALGARVE REAGE ÀS DECLARAÇÕES DE JOSÉ SÓCRATES ONTEM EM PORTIMÃO

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(CC03/2011) Faro, 07 de Maio de 2011: José Sócrates discursou ontem à noite em Portimão, durante um jantar de pré-campanha. O cabeça de lista do PSD pelo Algarve, Mendes Bota, reagiu com o seguinte comentário:

José Sócrates confirmou ontem à noite em Portimão aquilo que é, e o estado em que está: INSENSÍVEL, INIMPUTÁVEL e INCONSCIENTE DO MAL QUE FEZ A PORTUGAL. Não assume nada, não pede desculpa, e as palavras pudor e vergonha não fazem parte do seu vocabulário.

Ignora que, de cada vez que muda o olhar do lado esquerdo para o lado direito do teleponto:

• Há uma família a ser despejada de casa.

• Há um jovem licenciado sem emprego.

• Há um trabalhador despedido.

• Há um comerciante a fechar a loja.

• Há uma empresa a ir à falência.

• Há um menor sem abono de família.

• Há um português a emigrar.

• Há um idoso a um balcão da farmácia sem dinheiro para os medicamentos.

• Há uma carta das Finanças na caixa do correio de cada português a reclamar mais impostos.

• Há um novo sem-abrigo.

• Há um milhão de euros a voar para pagar juros da dívida.

Mas, para José Sócrates, este país não existe. Nem uma palavra. Acusa os adversários de “leviandade, imaturidade e falta de preparação”. Ele é que é o profissional da política, sabe tudo. Mas um profissional que falha todos os objectivos, é um mau profissional e merece despedimento com justa causa. É isso que os portugueses farão na grande final de 5 de Junho.

José Sócrates conseguiu vir ao Algarve, e não pedir desculpa aos algarvios pelas maldades que fez à Região. Pelo desemprego recorde. Pela crise “tutti-sectorial”. Pelas promessas que não cumpriu. Pelos investimentos que não fez. Pelos fundos comunitários que desviou.

Foram seis anos de Pão e Circo a enganar os algarvios. Hoje, tiraram-nos o pão, e do circo só fica a recordação das tendas debaixo das quais José Sócrates veio repetidamente ao Algarve anunciar obras que não se concretizaram.”

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