29 maio 2011

MENDES BOTA FALA NA "SONDAGEM DAS RUAS" PARA REVELAR QUE TODOS LHE DIZEM QUE "JÁ NEM PODEM VER JOSÉ SÓCRATES NA TELEVISÃO"

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Centenas de apoiantes reuniram-se em Lagos nesta sexta-feira para o primeiro jantar comício da campanha do PSD no Algarve. 

Mendes Bota, cabeça-de-lista do PSD Algarve, Luís Gomes, presidente da Distrital “laranja”, Nuno Marques, vereador eleito pelo partido para a autarquia e Rui Araújo, presidente da concelhia local, foram os oradores da noite.

Mendes Bota foi particularmente duro para com os últimos seis anos de governação socialista. “Há dois tipos de sondagens, as que saem na comunicação social e a das ruas. E nesta última, os resultados são esmagadores. Todos me dizem que já nem podem ver José Sócrates na televisão. Que quando o vêem mudam de canal”, revelou o número um da lista do PSD no Algarve.

José Sócrates, o carrasco da nação, deixou-nos um recorde invejável, com ele passámos a estar nos primeiros lugares em tudo: na dívida pública, no desemprego, no défice”, lembrou. “Vemos as pessoas empurradas contra a parede. Os portugueses estão encurralados e dizem que temos de mudar.

Para isso, é preciso que no dia 5 de Junho lhes venha à memória todas as maldades que o Governo fez ao Algarve: a não construção do Hospital Central do Algarve, a EN 125, a maior taxa de desemprego do país, tantas, tantas...”, acusou. 

Por isso, concluiu, "A 5 DE JUNHO SÓ HÁ UMA ALTERNATIVA: PEDRO PASSOS COELHO”.

O candidato fez questão ainda de lembrar que é o único cabeça de lista algarvio. “Há mais de 30 anos que os algarvios me conhecem. Julgam que não faz diferença? Faz! Nunca me baixei, a minha voz nunca se calou em defesa do Algarve, ao contrário da de outros”, disse.

Luís Gomes, presidente da distrital do PSD, já tinha falado antes na questão. “
Mendes Bota não é um pára-quedista. Dedicou a sua vida ao Algarve, sente a região nas veias. Não temos um centralista a encabeçar o projecto, temos um regionalista”, defendeu. E a 5 de Junho, alertou, “ou votamos na continuidade ou na mudança”. “Não é possível, não é credível, não é aceitável apostar novamente em quem nos atirou para a crise, para a bancarrota”, concluiu.

Antes, Nuno Marques, vereador da Câmara de Lagos, já tinha demonstrado a sua convicção de que os votos do concelho irão “contribuir para que a actual situação mude”, uma vontade que o Presidente da Concelhia, Rui Araújo, também assumiu, ao apelar ao voto em Pedro Passos Coelho.

O dia de campanha começou de manhã com uma visita ao Mercado Municipal de Portimão, seguida de uma arruada pelas ruas de comércio tradicional da cidade. E ficou marcada pelas queixas dos comerciantes face à destruição do tecido empresarial de pequena dimensão local e falta de segurança na baixa de Portimão.
Lojas vazias, lojas fechadas, pouca gente a comprar e uma clara diminuição das vendas asfixiam quem persiste em manter activo o seu negócio.

Isto é inaceitável e resulta das más opções económicas do Governo e autarquia socialistas que permitem a abertura desenfreada de grandes superfícies e centros comerciais que arruínam todos os resistentes do comércio tradicional”, afirmou Mendes Bota. “É dramático ouvir histórias como a de um comerciante que ainda há poucos anos dava emprego a seis pessoas e agora só tem um funcionário, e mesmo assim, tem o seu negócio em risco”, concluiu.

A tarde, em Lagos, ficou novamente marcada pela preocupação com as instituições de carácter social.
Os candidatos visitaram diversas instituições em Lagos, entre as quais a Santa Casa da Misericórdia e o CASLAS, o Centro de Assistência Social Lucinda Anino dos Santos.

O Provedor da Santa Casa,
Eduardo Andrade, revelou que a instituição tinha um passivo de 180 mil euros e que “a situação é difícil, mas não complicada”. Aliás, em termos de dinheiro, fez questão de lembrar que “as Misericórdias, ao contrário do que as pessoas pensam, não recebem dinheiro de jogo”. Mendes Bota, que já se tinha mostrado sensibilizado para o tema, aproveitou para deixar uma promessa. “Enquanto deputado vou tentar perceber o porquê da situação e saber o que pode ser feito para a alterar”, afirmou.

A comitiva fez questão ainda de ir felicitar a Academia de Música pelo seu 25º aniversário
. A direcção da instituição, em agradecimento, ofereceu a Mendes Bota uma medalha comemorativa da ocasião.


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