05 maio 2011

ESTA É A ÚLTIMA OPORTUNIDADE QUE O PAÍS TEM PARA INVERTER A SITUAÇÃO

.

.
"PRÓXIMO GOVERNO DEVE TER UMA MAIORIA ABSOLUTA DO  PSD E DEVE TER UMA ESTRATÉGIA NACIONAL !"

Se o PSD vencer sem maioria? "Não vou responder a essa questão porque essa questão é para ser respondida pelos Portugueses."
 
PASSOS COELHO em discurso directo
(transcrições da entrevista de 4 de Maio de 2011 à RTP)


"O acordo de resgate*, é um acordo que vai implicar um empréstimo de 78 mil milhões de euros que é o resultado, do endividamento de Portugal, nos últimos 6 anos, de Governo Sócrates."
 
"Portugal precisa deste acordo que resulta de um pedido de ajuda que foi tardio, tal como dissémos há muito tempo."
 
"Portugal está numa situação de penúria e por isso, precisa deste acordo porque, como disse o actual Ministro das Finanças, a partir de Maio, Portugal não tem dinheiro para pagar os compromissos."
 
"O 1º Ministro é que veio ameaçar que Portugal podia não receber o 13º mês se o PEC4 fosse chumbado e se tivéssemos que recorrer à ajuda externa."
 
"A minha opinião sobre este acordo é que me parece um acordo que, à partida, tem mais condições de sucesso do que aquele que foi feito com a Grécia e com a Irlanda e isto porque, houve a preocupação de garantir o crescimento da economia portuguesa, mesmo com o acordo com a Troika."
 
"Para 2011, com este acordo, 100% das necessidades financeiras de Portugal estão satisfeitas. Contudo, em 2012 a satisfação dessas necessidades financeiras será apenas de 80% e em 2013 de 40%, o que significa que Portugal vai ter que ganhar gradualmente autonomia."
 
"Felizmente, o acordo não tem as medidas mais drásticas que estavam no PEC4, como o congelamento de pensões e reformas mais baixas."
 
"Na área da exportação, as empresas vão poder baixar a Taxa Social Única (TSU) e aumentar as exportações."
 
"PSD chumbou o PEC4 porque era irrealista e o País precisa desesperadamente de dinheiro."
 
"O PSD viabilizou o orçamento ao PS e deixou passar o 1º PEC para que PS não se pudesse queixar de não poder governar."

"Foi importante que o Governo fizesse a monitorização das parcerias público-privadas, mas esses resultados não apareceram. Um dos responsáveis por esse trabalho até se demitiu porque segundo ele, tinha dificuldade em obter toda a informação."

"O PSD vai apresentar o seu Programa de Governo neste domingo. Dissémos que apresentaríamos o nosso programa na 1ª semana de Maio, e é o que vamos fazer."
 
"Se não fizermos uma reforma da segurança social, chegaremos a uma situação de insustentabilidade, tanto em Portugal, como na Europa toda."
 
"O PSD mantém a vontade de privatizar parcialmente a CGD e isso faz parte do nosso memorando de entendimento. Privatizar a área da saúde, a área seguradora e participações industriais que a CGD tem noutros grupos empresariais. A CGD deve privatizar o que não é sua missão principal. Esse valor que resulta deve servir para reforçar capital da CGD para auxílio às pequenas e médias empresas." 

"O Estado não pode gastar tanto dinheiro."

"Para o PSD pôr a economia a crescer o Estado não pode desviar tantos recursos financeiros como faz actualmente. Por este motivo, deve haver privatização de empresas do Estado e medidas de austeridade nas empresas do Estado."
 
"É preciso reformar a regulação em Portugal e reforçar a concorrência."
 
"Apostar mais na reforma do arrendamento e flexibilizar mais o mercado de trabalho, mas não liberalizar os despedimentos. Por exemplo, podemos estudar o exemplo de Espanha."

"Liberalizar quer dizer tornar livre. Mas nós não somos pela liberalização dos despedimentos, somos pela flexibilização do mercado de trabalho."

"Portugal não pode continuar a ter 700 mil desempregados. Os empregadores têm medo de contratar e por isso aposta-se na precariedade do trabalho para jovens e abundam recibos verdes."
 
"O Governo PS sempre considerou que quem ganhe mais de 1.000 euros por mês é uma pessoa rica."

"O PS teve entendimentos com o PSD, mas o que aconteceu é que o Governo não os cumpriu. Não cumpriu com o PSD e não cumpriu com a União Europeia."

"Eu combinei com o 1º Ministro e por isso eu não revelei que estive reunido com ele antes da negociação do PEC IV em Bruxelas. Ele deu-me essa informação, mas não houve processo negocial. No entanto Governo violou o acordo de sigilo e revelou que houve o encontro."

"O Governo negociou o PEC4 clandestinamente durante 3 meses com uma delegação internacional que esteve em Lisboa."


"PS omite a verdadeira situação do País e cria desconfiança."

"Espero que o Estado português esteja a fornecer toda a informação."

"Os Portugueses sabem hoje que abandonei a actividade partidária há muitos anos, porque não quis ficar dependente da política e fui tratar da minha vida e da minha independência pessoal. Concluí a minha formação superior, fui administrador de empresas, fui professor no ensino superior."

"Regressei à política por entender que o país exigia, no momento que estava a passar, da minha parte também, uma intervenção mais qualificada. E, portanto, arrisquei. Arrisquei porque estava numa posição muito confortável. E arrisquei fazer isso para estar bem com a minha consciência, de que estou a fazer o que devo pelo meu país."

"O Governo que pretendo constituir não será uma extensão da minha Comissão Política Nacional."

"Não quero ser Primeiro-Ministro a qualquer preço, mas ninguém mais do que eu quer vencer esta eleições para inverter a actual situação nacional de desemprego e de toda a crise."
 
"O PSD não está a fazer um cálculo eleitoral, mas a fazer o que é preciso para o País."
 
"Acredito que o PSD vai ter uma maioria absoluta e é indispensável."

Se o PSD vencer sem maioria? "Não vou responder a essa questão porque essa questão é para ser respondida pelos Portugueses."  

"Respeito, sempre, a decisão dos Portugueses e se alguma coisa não correr bem nas eleições, é porque eu não estive à altura do eleitorado, mas eu quero estar."

"Esta é a última oportunidade que o País tem para inverter a situação."

"O próximo Governo deve ter uma maioria absoluta do PSD e deve ter uma estratégia nacional."

Sem comentários:

Enviar um comentário

PARTICIPE!
Ninguém o fará melhor por si.
Respeitamos a sua privacidade.
Se reside, visita ou conhece o Concelho de Lagos envie também os seus Comentários e Fotos para gap.psdlagos@gmail.com
«Se nos demitirmos da intervenção activa não passaremos de desportistas de bancada, ou melhor, de políticos de café.»
(Francisco Sá Carneiro, 1º Discurso, Matosinhos 1969)
Lagos agradecerá a sua disponibilidade
para CUMPRIR A ESPERANÇA!