A Assembleia Municipal de Vila do Bispo aprovou por unanimidade uma moção apresentada em 30 de Abril de 2010 pelos eleitos do MDI a recomendar a saída do município de Vila do Bispo da Associação de Municípios das Terras do Infante.
Foto da audiência concedida pelo Senhor Presidente da República à Direcção da Associação de Municípios "Terras do Infante" em 20 de Janeiro de 2010 (VER MAIS)
EXCERTO DA MOÇÃO DO MDI (MOVIMENTO DEMOCRÁTICO INDEPENDENTE), O MOVIMENTO DE CIDADÃOS INDEPENDENTES DE VILA DO BISPO:
«Ao longo dos anos a Associação de Municípios das Terras do Infante tem-se revelado inútil para a resolução de quaisquer problemas comuns aos municípios envolvidos.
Os custos da existência de tal associação têm sido claramente desproporcionados face aos benefícios obtidos.
Perante uma situação crucial para uma estratégia de desenvolvimento local, como é a revisão do Plano de Ordenamento do Parque Natural, os municípios de Aljezur e Vila do Bispo não dispõem de um suporte institucional que lhes permita agir de forma conjunta.
Do ponto de vista regional há claras contradições entre os municípios de Lagos e Vila do Bispo.
Se houvesse dúvidas sobre tais contradições, as mesmas teriam ficado esclarecidas pela posição assumida pelos representantes do município de Lagos eleitos pelo Partido Socialista ao não apoiarem a moção aprovada por esta Assembleia e apresentada na Assembleia Intermunicipal do Algarve». (moção completa)
PARA ALÉM DO PAPEL HISTÓRICO DE JOSÉ VALENTIM ROSADO, PERSONALIDADE RECONHECIDAMENTE DECISIVA NA INSTITUIÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE MUNICÍPIOS DAS "TERRAS DO INFANTE", A POSIÇÃO DO PSD/LAGOS É MUITO CLARA E ESTÁ DOCUMENTADA EM CAPÍTULO ESPECIAL NO PROGRAMA ELEITORAL APRESENTADO EM 2009.
TAMBÉM NESTE PONTO CRUCIAL PARA LAGOS E PARA TODO O BARLAVENTO VICENTINO A SUA ACTUALIDADE É EVIDENTE, AO CONTRÁRIO DE OUTRAS POSIÇÕES QUE INSISTEM EM ALIENAR POR ACÇÃO E POR OMISSÃO ESTRATÉGICA E OPERACIONAL A NOSSA CENTRALIDADE HISTÓRICA ÚNICA E QUE, PORTANTO, SÃO GRAVEMENTE CONTRÁRIAS AOS INTERESSES DOS 3 MUNICÍPIOS QUE INTEGRAM A ASSOCIAÇÃO.
RELEMBRAMOS AQUI AS NOSSAS PROPOSTAS NO SENTIDO DE «REACTIVAR A ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DO BARLAVENTO VICENTINO DO ALGARVE» E, DE NOVO, CONVIDAMOS O PARTIDO SOCIALISTA - QUE DETÉM O PODER AUTÁRQUICO NOS 3 MUNICÍPIOS VICENTINOS - A CONSIDERAR POSITIVAMENTE ESTES NOSSOS CONTRIBUTOS, DOS QUAIS RELEMBRAMOS AS SEGUINTES MEDIDAS E ACÇÕES:
«- CRIAR A UNIDADE DE MISSÃO INTERMUNICIPAL DAS TERRAS DO INFANTE.
- CRIAR O PROGRAMA INTEGRADO DE DINAMIZAÇÃO E PROMOÇÃO TURÍSTICA DO BARLAVENTO VICENTINO DO ALGARVE.
- CRIAR O PROGRAMA INTEGRADO DE DINAMIZAÇÃO E PROMOÇÃO TURÍSTICA DO BARLAVENTO VICENTINO DO ALGARVE.
- CRIAR O PARQUE EMPRESARIAL E TECNOLÓGICO DE BENSAFRIM.
- REIVINDICAR O PROLONGAMENTO DA VIA DO INFANTE DESDE BENSAFRIM ATÉ AO EIXO SINES-GRÂNDOLA.
- REIVINDICAR O AEROPORTO INTERNACIONAL DO BARLAVENTO.
- REIVINDICAR O PROLONGAMENTO DA VIA DO INFANTE DESDE BENSAFRIM ATÉ AO EIXO SINES-GRÂNDOLA.
- REIVINDICAR O AEROPORTO INTERNACIONAL DO BARLAVENTO.
- REIVINDICAR A VIA FÉRREA PARA O BARLAVENTO VICENTINO DO ALGARVE.»
Fonte: Programa Eleitoral Autárquico 2009
Os Cidadãos dos concelhos de Lagos, Aljezur e Vila do Bispo/Sagres - como os de todo o país - sabem muito bem quem promete uma coisa e faz outra. Quem faz profissões de fé na contenção do défice público e depois celebra à pressa, no preciso dia da subida exponencial das taxas de juros e da queda da Bolsa, um contrato de 1,2 mil milhões de euros da concessão rodoviária do Pinhal Interior (IC3 – Tomar/Coimbra (IP3/IC2); IC8 – Proença-a-Nova/Perdigão (A23); EN236-1 – Variante do Troviscal; ER238 – Cernache do Bonjardim/Sertã (IC8); EN238 – Sertã/Oleiros; e EN342 – Lousã/Góis/Arganil/Côja, incluindo ligação ao IC6, etc., etc.
Os Cidadãos dos concelhos de Lagos, Aljezur e Vila do Bispo/Sagres - como os de todo o país - conhecem quem, no dia imediatamente a seguir ao do compromisso de Portugal reduzir o seu défice em 1%, celebrou mais um contrato: o do que já é conhecido como o "TGV do Poceirão"...
Os Cidadãos dos concelhos de Lagos, Aljezur e Vila do Bispo/Sagres, como os de todo o país, conhecem quem não tendo dinheiro para pagar salários, pensões e subsídios de desemprego, decidiu gastar o que não tem no TGV do Poceirão e na variante do Troviscal e depois encena a ponderação de mais aumentos de impostos e até de subsídios (porventura já decididos...)
Mas os Cidadãos dos concelhos de Lagos, Aljezur e Vila do Bispo/Sagres, como os de todo o país, também sabem que no Barlavento Vicentino do Algarve e entre outras realidades:
- não temos ligação por AE entre Lagos e Sines/Grândola,
- não temos estrutura aeroportuária, nem ao menos uma mera plataforma "low-cost",
- o Turismo, actividade essencial para a recuperação financeira de Portugal, vive dias extremamente difíceis nos nossos concelhos, com o correspondente impacto nos históricos e dramáticos níveis de desemprego nos nossos concelhos, e que
- não é com mais inesperadas e quase ocultas contratações centralistas de concessões de explorações petrolíferas que se defendem os nossos recursos naturais únicos de que usufruimos e que são parte integrante da nossa identidade colectiva.
São os nossos recursos naturais que nos conferem um potencial também único em segmentos do mercado turístico tradicional, mas também em segmentos turísticos alternativos de grande rentabilidade e em forte crescimento.
Também somos Portugal, e os nossos concelhos são de todos e não de quem - por definição temporariamente - exerce o poder local ou central.
A realidade sociológica e histórica do barlavento vicentino e do sudoeste alentejano não pode mais ser alvo de decisões políticas subservientes que a ignorem.
Não se pode continuar a optar sistematicamente ora por um endividamento a longo prazo que serve os interesses que são alheios e contrários aos das populações locais, ora por omissões e revisões extremamente discutíveis ao nível do ordenamento territorial municipal e intermunicipal.
Este não é o tempo das disputas partidárias, mas este é o tempo de - unidos - defendermos todos os Cidadãos e Empresas dos nossos concelhos.
Como se já não bastassem as referidas omissões (Lagos é ainda o único município de Portugal sem PDM...) e as ora adiadas ora aceleradas revisões do nosso ordenamento territorial (Parque Natural do Sudoeste Alentejano e da Costa Vicentina), o facto é que não se podem defender os interesses das nossas populações pretendendo abater politicamente associações de municípios como a das "Terras do Infante".
Então "deixam-se cair" operacionalmente as associações de municípios, quando são elas em si mesmas o foro próprio para um reforçado exercício político reivindicativo - estratégico para situações estruturais muito concretas - perante o poder central, e depois ainda se pretende extingui-las, optando subservientemente por não concretizar as legítimas reivindicações da generalidade das populações?... Não pode ser este o caminho!
Ou pretender-se-à ainda "transferir" alguns municípios para uma integração em focos associativos bi-distritais de modo a facilitar processos decisórios?...
Uma coisa é certa e fica aqui desde já muito clara:
ou se servem e defendem os interesses dos concelhos de Lagos, de Aljezur e de Vila do Bispo/Sagres ou os interesses "de Lisboa".
Não se podem defender simultaneamente os nossos interesses locais e, ao mesmo tempo, os interesses da submissão política aos modelos importados do centralismo dos interesses instalados que estão na origem do descalabro financeiro que vivemos.
Muito menos com encenações de divisões que, na realidade, não existem, como forma de prolongar no tempo quaisquer situações que tenham contribuído para a realidade dificílima que todos os Munícipes das Terras do Infante vivem diariamente.
ESTAMOS E ESTAREMOS ATENTOS !
COMO TODOS OS CIDADÃOS DO BARLAVENTO VICENTINO DO ALGARVE.
Foto da audiência concedida pelo Senhor Presidente da República à Direcção da Associação de Municípios "Terras do Infante" em 20 de Janeiro de 2010 (VER MAIS)
Os Cidadãos dos concelhos de Lagos, Aljezur e Vila do Bispo/Sagres - como os de todo o país - sabem muito bem quem promete uma coisa e faz outra. Quem faz profissões de fé na contenção do défice público e depois celebra à pressa, no preciso dia da subida exponencial das taxas de juros e da queda da Bolsa, um contrato de 1,2 mil milhões de euros da concessão rodoviária do Pinhal Interior (IC3 – Tomar/Coimbra (IP3/IC2); IC8 – Proença-a-Nova/Perdigão (A23); EN236-1 – Variante do Troviscal; ER238 – Cernache do Bonjardim/Sertã (IC8); EN238 – Sertã/Oleiros; e EN342 – Lousã/Góis/Arganil/Côja, incluindo ligação ao IC6, etc., etc.
Os Cidadãos dos concelhos de Lagos, Aljezur e Vila do Bispo/Sagres - como os de todo o país - conhecem quem, no dia imediatamente a seguir ao do compromisso de Portugal reduzir o seu défice em 1%, celebrou mais um contrato: o do que já é conhecido como o "TGV do Poceirão"...
Os Cidadãos dos concelhos de Lagos, Aljezur e Vila do Bispo/Sagres, como os de todo o país, conhecem quem não tendo dinheiro para pagar salários, pensões e subsídios de desemprego, decidiu gastar o que não tem no TGV do Poceirão e na variante do Troviscal e depois encena a ponderação de mais aumentos de impostos e até de subsídios (porventura já decididos...)
Mas os Cidadãos dos concelhos de Lagos, Aljezur e Vila do Bispo/Sagres, como os de todo o país, também sabem que no Barlavento Vicentino do Algarve e entre outras realidades:
- não temos ligação por AE entre Lagos e Sines/Grândola,
- não temos estrutura aeroportuária, nem ao menos uma mera plataforma "low-cost",
- o Turismo, actividade essencial para a recuperação financeira de Portugal, vive dias extremamente difíceis nos nossos concelhos, com o correspondente impacto nos históricos e dramáticos níveis de desemprego nos nossos concelhos, e que
- não é com mais inesperadas e quase ocultas contratações centralistas de concessões de explorações petrolíferas que se defendem os nossos recursos naturais únicos de que usufruimos e que são parte integrante da nossa identidade colectiva.
São os nossos recursos naturais que nos conferem um potencial também único em segmentos do mercado turístico tradicional, mas também em segmentos turísticos alternativos de grande rentabilidade e em forte crescimento.
Também somos Portugal, e os nossos concelhos são de todos e não de quem - por definição temporariamente - exerce o poder local ou central.
A realidade sociológica e histórica do barlavento vicentino e do sudoeste alentejano não pode mais ser alvo de decisões políticas subservientes que a ignorem.
Não se pode continuar a optar sistematicamente ora por um endividamento a longo prazo que serve os interesses que são alheios e contrários aos das populações locais, ora por omissões e revisões extremamente discutíveis ao nível do ordenamento territorial municipal e intermunicipal.
Este não é o tempo das disputas partidárias, mas este é o tempo de - unidos - defendermos todos os Cidadãos e Empresas dos nossos concelhos.
Como se já não bastassem as referidas omissões (Lagos é ainda o único município de Portugal sem PDM...) e as ora adiadas ora aceleradas revisões do nosso ordenamento territorial (Parque Natural do Sudoeste Alentejano e da Costa Vicentina), o facto é que não se podem defender os interesses das nossas populações pretendendo abater politicamente associações de municípios como a das "Terras do Infante".
Então "deixam-se cair" operacionalmente as associações de municípios, quando são elas em si mesmas o foro próprio para um reforçado exercício político reivindicativo - estratégico para situações estruturais muito concretas - perante o poder central, e depois ainda se pretende extingui-las, optando subservientemente por não concretizar as legítimas reivindicações da generalidade das populações?... Não pode ser este o caminho!
Ou pretender-se-à ainda "transferir" alguns municípios para uma integração em focos associativos bi-distritais de modo a facilitar processos decisórios?...
Uma coisa é certa e fica aqui desde já muito clara:
ou se servem e defendem os interesses dos concelhos de Lagos, de Aljezur e de Vila do Bispo/Sagres ou os interesses "de Lisboa".
Não se podem defender simultaneamente os nossos interesses locais e, ao mesmo tempo, os interesses da submissão política aos modelos importados do centralismo dos interesses instalados que estão na origem do descalabro financeiro que vivemos.
Muito menos com encenações de divisões que, na realidade, não existem, como forma de prolongar no tempo quaisquer situações que tenham contribuído para a realidade dificílima que todos os Munícipes das Terras do Infante vivem diariamente.
ESTAMOS E ESTAREMOS ATENTOS !
COMO TODOS OS CIDADÃOS DO BARLAVENTO VICENTINO DO ALGARVE.
Uma pergunta que quero aqui deixar....porque será que vcs escrevem Vila do Bispo/Sares e não escrevem Lagos/Bensafrim????...conhecem por acaso algum Concelho com o nome Vila do Bispo/Sagres???...eu só conheço Vila do Bispo como Concelho,por acaso Sagres é uma Freguesia do dito Concelho...aqui fica a pergunta,respondam-me seus iluminados.
ResponderEliminarCaro Anónimo,
ResponderEliminarObrigado pelo seu comentário e pergunta aqui deixados, que nos suscitam a mais breves palavras para lhe dizer que quando escrevemos Vila do Bispo/Sagres apenas reforçamos a notoriedade do concelho de Vila do Bispo e não o contrário.
De resto, como saberá, porventura melhor que nós - e muitos dos cidadãos de Lagos tem raízes profundas e/ou relações familiares no concelho - a cidade de Vila do Bispo tem um lugar destacado na História justamente pela sua proximidade a Sagres, local essencial da História e Geografia Portuguesa e Universal. E não o contrário, como é unanimemente reconhecido.
De facto, e para não ir mais longe no tempo, a cidade tem sua origem numa população chamada Santa Maria do Cabo, que no começo do século XVI foi doada por D. Manuel I ao Bispo de Faro, passando desde então a denominar-se Aldeia do Bispo. Depois, no ano de 1662 foi elevada à categoria de Concelho por D. Pedro II, assumindo a designação actual: Vila do Bispo.
Quanto à sua curiosa introdução de Bensafrim na sua mensagem, aproveitamos para aqui recordar que o dito popular "Bensafrim terra boa, gente ruim" tem a ver com a outrora famosa qualidade do ar desta freguesia do concelho de Lagos, e não com qualquer despropositada manifestação depreciativa quanto aos seus residentes.
De facto, eram muito frequentes as vindas de doentes do Algarve e de todos o país para fazer estadias curativas das vias respiratórias nesta freguesia. Mercado que entretanto se perdeu...
Cordiais saudações e votos de Boa Saúde.