30 abril 2011

PASSOS COELHO: "O MELHOR SEGURO DE SAÚDE É O PÚBLICO"

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O presidente do PSD, afirmou hoje que o “melhor seguro de saúde é o público” mas que o “Estado não tem que ser o único prestador de serviços de saúde” e que é intenção do PSD garantir o seguro de saúde “eminentemente público”.

De visita ao Hospital Narciso Ferreira, em Riba D'Ave, o líder do PSD elogiou o papel das misericórdias no panorama de prestação de cuidados de saúde em Portugal.
“Não ignorámos o papel notável das misericórdias no apoio aos mais desfavorecidos que o Estado não conseguiria fazer sozinho”, afirmou.

O presidente do PSD afirmou que “o melhor seguro de saúde é o público” e que os “riscos” que este seguro cobre “são melhor suportados pela coletividade”.
 
Mas, afirmou, “isto não significa que não existam vários prestadores de serviços privados, nem que o Estado tem que ser o único prestador de serviços de saúde”.

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29 abril 2011

WILLIAM E CATHERINE: SAUDAÇÕES À COMUNIDADE BRITÂNICA DE LAGOS

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O PSD/Lagos saúda a numerosa comunidade britânica residente ou de visita ao nosso concelho neste dia feliz do casamento real do Príncipe William e Catherine Middleton, a quem formula votos de longa vida e bons sucessos pessoais. Sinceros Parabéns ! 

source: The Royal Photo Album


The PSD/Lagos salutes the large British community resident or visiting our county on this happy day of the royal wedding of Prince William and Catherine Middleton making wishes of long life and good personal successes. Heartfelt Congratulations!
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28 abril 2011

SANÇÃO E SOLUÇÃO

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José Mendes Bota *
Vive-se um perigoso momento de turbilhão de insatisfações, descontentamentos e protestos, onde cabe tudo como numa cuba de coktail, agita-se, e dá mistela intragável ou néctar dos deuses. Nestes dias da fúria, será mister encontrar quem de bem com a vida se ache, mesmo que nada lhe falte no estômago e na algibeira, que na alma é desígnio insondável. Ao tsunami da propaganda governamental, soma-se o destino da oposição, e esta turba galopante da populaça que tudo põe em causa. Pessoas, instituições, democracia. Otelo delira para lá do costume, sonha com o 24 de Abril. E, com as mochilas cheias de razão, as criancinhas pequenas ou crescidas, choram pelos sonhos apeados, pelos chupa-chupas que lhes são retirados da boca, pela solidariedade inter-geracional perdida na voragem da demagogia e da irresponsabilidade. O espectáculo a que se assiste no País é deprimente. Portugal está sujo, nas paredes e na honra. Está pobre de valores éticos e morais, oh palavras malditas. É um Estado sem autoridade, trespassado por múltiplas quadrilhas que assaltam tudo quanto mexe, com caneta dupont ou metralhadora na mão. Salve-se quem puder. Isto está a saque. É um reino sem rei nem roque. Cheira a uma revolução que nunca chegará a ser, porque lhe faltam ideais. Está-se em estado rasca, a todos os níveis, ao ritmo rasca de uns palhaços medíocres ditos homens da luta a tentar fazer render a caricatura de uma alegoria miserável ao momento histórico mais importante de Portugal no século que passou. É agora, é hoje, que importa manter a serenidade e o bom senso. Pela democracia, pelo Estado de direito, pelo respeito pelas instituições, pelo pluralismo de opiniões, pela honestidade, pela meritocracia, pela descentralização regional, pelo sentimento de serviço público, pela integridade, pela segurança, pelos direitos humanos. 5 de Junho, sanção e solução. O caminho do futuro não se constrói pela via incendiária. Essa, é uma portagem que não estou disponível para pagar.

25 abril 2011

REFLEXÃO DE HOJE, 25 DE ABRIL

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Caras Amigas e Amigos,

Hoje é um dia em que os portugueses se devem sentir desafiados. Desafiados a reflectir nos erros cometidos, desafiados a fazer diferente, desafiados a mudar o rumo do País.

Esta necessidade de mudar de rumo exige, antes de mais, responsabilidade. É importante termos a capacidade de aprender com os erros cometidos no passado e de não os repetir.

Mas, no futuro, não basta sermos mais responsáveis. Só teremos um programa mobilizador, capaz de envolver toda a sociedade civil, se ele tiver presente uma ideia de liberdade e de justiça. O que nos move é conciliar esses dois valores. Garantir a todos uma efectiva igualdade de acesso e liberdade de escolha na saúde, no ensino e na justiça, sem diferenciações económicas ou de qualquer outra natureza. É possível fazer melhor com menos, mas o caminho seguido terá de ser justo.

Numa Democracia madura, o povo escolherá quem quer para o seu futuro. O País precisa de um Governo estável e coeso, que convoque a sensibilidade de mais do que um partido. Mas, sobretudo no dia de hoje, considero uma perversão evocar uma união nacional. Sempre que as pessoas e os métodos se mantêm, a probabilidade dos resultados continuarem iguais é elevada. E, no estado em que o nosso País se encontra, não podemos continuar a insistir nos mesmos resultados.

Está na Hora de Mudar!

Um abraço do,
Pedro Passos Coelho

18 abril 2011

ESTÁ NA HORA DE MUDAR

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ELEIÇÕES LEGISLATIVAS 2011: LISTA DE CANDIDATOS DO PSD/ALGARVE

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José Mendes Bota, Loulé
Pedro Roque, Setúbal (SG TSD)
Elsa Cordeiro, Tavira
Cristóvão Norte, Faro
Carlos Silva e Sousa, Albufeira
Maria do Carmo Conceição, Olhão
Bruno Inácio, Loulé (JSD)
Alberto Almeida, Olhão (TSD)
Maria de Deus Domingues, Loulé

Suplentes
Nuno Marques, Lagos 
José Pedro Soares, Silves
Graça Pereira, Alcoutim
João Silva, Albufeira
Irina Martins, Loulé
 
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Pelo Distrito de Faro serão eleitos 9 Deputados. 
Para conhecer todos os candidatos do PSD clicar aqui
(post actualizado às 23:30 de 18.04.2011)

12 abril 2011

NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES A ESCOLHA É CLARA: OU PEDRO PASSOS COELHO COMO NOVO 1º MINISTRO PARA LIDERAR A RETOMA DO CRESCIMENTO DA ECONOMIA PARA PORTUGAL OU O ENGº SÓCRATES QUE LIDEROU O GOVERNO PARA O DESASTRE FINANCEIRO DO PAÍS DURANTE OS ÚLTIMOS 6 ANOS

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«Sem o acordo do PSD a ajuda externa não virá.»

Fotograma TVI
«Eu nunca deixaria o país ir à falência.»


«Eu estou convencido hoje, com aquilo que sei e com aquilo que vi, que o 1º-ministro apresentou a demissão ao Presidente da República quando sabia que não tinha dinheiro, que tinha deixado o Estado sem dinheiro, para pagar os seus compromissos internacionais e preferiu que viessem outros resolver esse problema.»

«O 1º-ministro na véspera de apresentar o PEC4 em Bruxelas telefonou-me a comunicar que queria falar comigo sobre aquilo que ia apresentar em Bruxelas. E pediu-me para o fazer pessoalmente. E eu desloquei-me a S. Bento para, pessoalmente, ele me poder transmitir (...) mas nós não estivémos a negociar. O 1º-ministro esteve a informar-me, como líder do principal partido da oposição, aquilo que ia apresentar a Bruxelas.»

«Ele deu-lhe o facto como consumado, é isso?»
«Concerteza.»

«Hoje, o actual 1º-ministro não tem capacidade de diálogo à esquerda, à direita, com os parceiros sociais ou com quem quer que seja. Persistir na ideia de que ele pudesse de algum modo fazer o oposto do que fez até hoje e liderar um governo abrangente em Portugal é a mesma coisa que pedir a um não crente que se consiga converter.»

«O PSD vai-se bater para que exista uma maioria clara em Portugal. O PSD mostrou hoje, ao contrário do Partido Socialista, que consegue negociar e que consegue dialogar com outras forças. Nós temos essa capacidade, que o PS não tem.»

«O que nós temos aqui é uma escolha - nas próximas eleições - sobre quem é que vai liderar o governo daqui para a frente: se é o mesmo engº Sócrates que liderou o governo e o desastre financeiro do país nestes 6 anos, ou se será outro 1ºministro - neste caso eu - que pode retomar o crescimento da economia para Portugal.»

Fonte: TVI 11.4.11 (c/vídeo)

10 abril 2011

O PROF. DOUTOR FERNANDO NOBRE É O CANDIDATO DE PSD À PRESIDÊNCIA DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

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Caras amigas e amigos,

Tenho a Honra de anunciar que recebi há momentos a confirmação do Dr. Fernando Nobre de que aceita o convite que lhe dirigi para ser, na próxima legislatura, o candidato do PSD a Presidente da Assembleia da República. Desta forma o Dr. Fernando Nobre aceita integrar, como independente, as listas de candidatos a Deputados do PSD, encabeçando a lista pelo distrito de Lisboa.

Não vos escondo a enorme satisfação que sinto neste momento. Quando fiz este convite, sabia que se tratava de uma iniciativa arriscada e que não seria fácil conseguir um sim da sua parte, pois o Dr. Fernando Nobre foi candidato a Presidente da República e não contou, nessa ocasião, com o apoio do PSD. Mas entendi que o deveria fazer, sobretudo, em nome do interesse nacional.

Com efeito, o Dr. Fernando Nobre conseguiu angariar, nas últimas eleições presidenciais, uma adesão muito importante de cidadãos que se têm mostrado progressivamente desiludidos com a política e com as instituições. E, facto que me parece extremamente importante, pelo que revela da sua atitude de responsabilidade e do seu carácter, fê-lo protagonizando uma candidatura que, sendo independente dos partidos políticos, não se assumiu nunca contra os partidos políticos.

O resultado que o Dr. Fernando Nobre alcançou há poucos meses é bem demonstrativo de que existe um segmento expressivo de portugueses que acreditam na capacidade de regeneração da política e na possibilidade de reconquistar a confiança nas nossas instituições democráticas. E essa tem sido também uma das preocupações centrais da acção do PSD desde que assumi a responsabilidade da liderança do partido. Nessa medida, é decisivo que as instituições democráticas sejam capazes de acolher, ao mais alto nível, o exercício de cidadania plena que os partidos, por si só, não são, nem podem ser, capazes de assegurar, porque em democracia tem de haver política para lá dos partidos. E, na minha perspectiva, a Presidência da Assembleia da República - que é também a 2ª figura do Estado -, corresponde bem a esse perfil elevado de representação simultaneamente cívica e política.

Por todas essas razões, senti que nos encontrávamos perante uma oportunidade única: tentar convencer alguém que gerou, com a sua candidatura presidencial, uma nova esperança de cidadania livre, a levar essa esperança ao Parlamento. Porque se o Parlamento é, por definição, a casa da Democracia, ele tem de ser também, e cada vez mais – até em função do momento especialmente difícil que Portugal atravessa - a casa da Cidadania. Mas também porque é essencial que, de uma vez por todas, se passe das palavras aos actos e se consiga, mas consiga mesmo, demonstrar que o espírito de abertura e de abrangência de que todos falamos está, finalmente, em vias de se tornar uma realidade concreta. Sem intenções escondidas. Com lealdade absoluta.

Louvo a coragem demonstrada pelo Dr. Fernando Nobre ao aceitar este convite. Mas, acima disso, quero agradecer-lhe mais esta prova que dá da sua dedicação a Portugal. Porque a liberdade e a independência com que aceitou o convite são a garantia mais autêntica de que os Portugueses precisam para acreditar que é possível fazer a diferença, numa circunstância em que, porventura, seria mais cómodo deixar tudo na mesma.

Um abraço do
Pedro Passos Coelho

08 abril 2011

ELEIÇÕES LEGISLATIVAS DE 5 DE JUNHO DE 2011: FORAM ELEITOS OS MILITANTES A PROPOR PELO PSD/LAGOS À C. P. DISTRITAL

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No âmbito dos trabalhos preparatórios das eleições legislativas antecipadas a realizar do próximo dia 5 de Junho de 2011, a Comissão Política Concelhia de Lagos do Partido Social Democrata informa todos os Militantes, Simpatizantes e Cidadãos em geral que foram ontem eleitos por voto secreto os seguintes companheiros:

RUI FILIPE MACHADO DE ARAÚJO
JOAQUIM JOSÉ FURTADO MARREIROS DE AZEVEDO
PAULA CRISTINA BARROS DOS REIS
CARIMA MARIAM PIRES SADRUDINE VISSANJY SAMSSUDIN

Estes Militantes serão os propostos à Comissão Política Distrital como contributo do PSD/Lagos para a elaboração da Lista de Candidatos a Deputados pelo PSD à Assembleia da República pelo círculo eleitoral de Faro.

07 abril 2011

PASSOS COELHO: "O PEDIDO DE AJUDA FINANCEIRA É O 1º PASSO PARA NÃO MASCARAR A REALIDADE"

  
Pedro Passos Coelho considera que o pedido de ajuda externa apresentado hoje [ontem] pelo Governo é "tardio" e garantiu que poderão contar com o PSD para apoiar esta decisão. E salientou que a ajuda externa "não é um acto de desespero" mas sim "um primeiro passo para encarar os nossos problemas com dignidade".

"Tomei conhecimento através dos meios de comunicação social da decisão do Governo solicitar a ajuda externa", afirmou o Pedro Passos Coelho numa breve declaração onde acrescentou que "há muito que defendo que o caminho que vimos trilhando nos acabaria" por levar o País a precisar de ajuda externa.

O líder do PSD considerou o "timing" do pedido "tardio" e considera que esta decisão "destina-se a dar garantias de que o financiamento à economia portuguesa, e até mesmo aos bancos e ao Estado" para que se o financiamento se possa "vir a processar em condições de segurança".

"É importante que os portugueses sintam que esta decisão do Governo só pode ser tomada como uma medida de apoio à segurança nacional e para preservação da reputação externa de Portugal", salientou.

"O PSD não deixará de apoiar este pedido de ajuda externo, tal, como de resto já comuniquei pessoalmente ao Governo ainda durante a semana passada."

Passos Coelho disse esperar que o debate "não seja tomado pela discussão da responsabilização" isto porque "teremos todo o período até às eleições” para discutir e debater “modelos alternativos para o futuro".

"No imediato o que importa é tranquilizar Portugal", salientou e "o PSD tudo fará para facilitar a negociação que o Governo deve conduzir".

"Até que possa ser eleito um Governo com força para negociar um quadro de ajuda mais concreto é indispensável que o Governo em funções possa negociar" um quadro de ajuda.

"Quero reconfirmar a palavra, que já expressei, o pedido de ajuda que foi hoje realizado pelo Governo não deve ser encarado pelo País como um acto de desespero", mas sim como um "primeiro passo para não mascarar a realidade. Para encarar os nossos problemas com dignidade", sublinhou.
Fonte: Negócios Online 6.04.2011

ENTREVISTA DO SECRETÁRIO GERAL DO PSD À SIC

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Miguel Relvas, Secretário-Geral do PSD, na entrevista de ontem à Sic Notícias após o anúncio do pedido de ajuda financeira feito pelo governo demissionário de J. Sócrates.

06 abril 2011

A DEGRADAÇÃO

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por PAULA TEIXEIRA DA CRUZ (*)
 
Que a situação económica e financeira de Portugal já há muito era grave e que se foi tornando dramática, só era negado pelo PS, pelo Governo e pelo Primeiro-ministro.

É bom recordar que, ainda a 14 de Maio de 2010, o Primeiro-ministro afirmava: “Portugal foi um dos primeiros países a sair da condição de recessão técnica, da eclosão da crise mundial; foi também um dos países que melhor resistiu à crise em toda a Europa e, finalmente, Portugal teve este trimestre o maior crescimento da Europa (...)” (www.portugal.gov.pt). Sócrates não podia deixar de saber que faltava estrondosamente à verdade, mas a realidade impôs-se.
 
Então, o Primeiro-ministro e o seu Governo (os únicos que provavelmente conhecem a dimensão integral do desastre económico e financeiro, dada a ausência de informação e
transparência) encenaram uma ‘bela peça’, mais ao estilo trágico: negociaram um programa de medidas à revelia das Instituições Portuguesas – diga-se que um conjunto de medidas cuja parte substancial já tinha sido recusada pelo principal partido da Oposição – num desafio, desprezo e falta de sentido de Estado, sabendo perfeitamente que todo o processo era inaceitável, tanto na forma quanto na substância e depois... num gesto ‘dramático’, o Primeiro-ministro demite-se, tentando uma última e desesperada farsa para manter o Poder: vitimando-se, e claro, lançando a culpa sobre toda a Oposição, que, é bom lembrar, não tem sido Governo. É como se diz: “Fazer o mal e a caramunha.”
 
Porém, a verdade é que só nos últimos dois anos (dos seis que o Governo do actual Primeiro-ministro já leva), entre Janeiro de 2009 e 23 de Março de 2011, as agências de “rating” baixaram por dez vezes a notação de Portugal, período durante o qual foram aprovados três PEC (para além dos Orçamentos). E a nova baixa de notação, bem antes de toda esta encenação, já tinha sido anunciada há alguns meses.
 
A razão pela qual as agências baixam continuamente a notação de Portugal é simples: reside na incapacidade do Governo em conter a despesa. Mais PEC ou menos PEC sem conter a despesa não cria qualquer confiança nos tão famosos mercados, pela simples razão de que o Governo continua a gastar. 

Mas Sócrates é Sócrates, e gritará convictamente que está a ser assassinado, enquanto é ele próprio quem tenta assassinar (politicamente, entenda-se).

Ponto é que se compreenda que a vida do dia-a-dia de todos nós não é uma encenação política; é mesmo a vida real, cada vez mais dura.»
(*) Jurista, Vice-presidente do PSD
Fonte: POVO LIVRE 05.04.2011