01 novembro 2010

ORÇAMENTO 2011: MENSAGEM DO PRESIDENTE DO PSD



Caras amigas e Caros amigos,

Depois da conclusão das conversações que o PSD e o Governo encetaram, o entendimento a que se chegou permitiu anunciar a abstenção do PSD na votação do Orçamento de Estado e, assim, garantir a sua viabilização.


Não quero agora deter-me a detalhar os méritos deste resultado, conhecido de todos por intermédio do texto de acordo já divulgado. Cada um que avalie e retire a sua conclusão. Quero, apenas, sublinhar que sei bem que a certeza da viabilização do Orçamento põe fim a uma inquietação grande que foi crescendo à medida que as pessoas se foram apercebendo melhor da situação de pré-desastre financeiro para que o país foi encaminhado. Por isso, e apesar de quase ninguém gostar deste Orçamento e mesmo de o achar mau, a generalidade das pessoas e também os mais entendidos em matérias económicas preferiam ficar com ele do que pensar no que aconteceria se ele não viesse a ser viabilizado. 

Mas creio bem que valeu a pena esperar pela sua apreciação e tentar a sua alteração. Não ficámos com um bom Orçamento mas demos a volta a alguns dos seus aspectos mais gravosos para as famílias e empresas, ao mesmo tempo que abrimos maiores garantias para o futuro próximo em matéria de encargos financeiros com grandes obras e de transparência e credibilidade de políticas orçamentais. Parabéns, pois, à equipa que, do lado do PSD, se empenhou neste trabalho: ao Carlos Moedas, ao Miguel Frasquilho, ao Manuel Rodrigues e ao Orlando Caliço. Mas, sem desprimor para nenhum deles, o reconhecimento de que devemos a Eduardo Catroga, que liderou esta equipa, o grande mérito pelo sucesso alcançado. 

Sabendo agora que o caminho em Portugal será estreito e que o pior está ainda para vir, vale a pena não ficar a dizer mal das perspectivas futuras nem ficar agarrado ao pessimismo entregando os pontos sem lutar por fazer melhor. Devemos antes, como acabámos de fazer com o Orçamento, desenhar uma estratégia nova para o país que traga as condições de reforma estrutural que precisamos para sair deste ciclo vicioso de estagnação e empobrecimento. Isso depende muito de nós e, no que me diz respeito, não deixarei baixar os braços do lado do PSD. Estamos mesmo cada vez mais motivados para prosseguir e temos conseguido atrair cada vez mais gente com valor que acredita que a mudança se faz quando nos dispomos a meter as mãos à obra. 

Um abraço do 
Pedro Passos Coelho

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