por PAULA TEIXEIRA DA CRUZ
Vice-Presidente do PSD
Depois de elogiar o sentido de responsabilidade do líder da Oposição, mas verificando a subida do PSD nas sondagens, todo o aparelho socrático se assustou e passou a afinar forma de o impedir. Mobilize-se a propaganda. Gritem os Ministros.
À dança sucede-se a guerrilha mediática. Eis o socrático aparelho a difundir até à náusea que o PSD é liberal e quer destruir o Estado Social. Nada mais eficaz num País em crise, com grande taxa de desemprego, com pequenas reformas, com dificuldades no acesso à Saúde, à Educação, etc., fruto – diga-se – principalmente de 15 anos de Governo ultraliberal quase ininterrupto do Partido Socialista.
Os cidadãos que têm pouco e mau mais se assustam se lhes dizem que vão ficar sem nada: estratégia brilhante e com bons resultados que o aparelho socrático precisa de aprofundar. Daí que os estrategas de Sócrates, perante o anúncio do PSD de que não viabilizará o Orçamento de Estado se o Governo não diminuir a despesa e se subir os impostos, venha gritar que o PSD quer diminuir os gastos públicos à custa de prestações sociais e que quer provocar uma crise política.
É falso, mas o PS "finge" não perceber que se pretende o combate ao desperdício e ao esbanjamento (depois de ter adquirido quase 1000 carros, o Estado já quer comprar mais de 2000, gastando cerca de 35 milhões de euros). O "exército" socrático "finge" não perceber que está em causa a sua má gestão e prioridades erradas como o TGV, a 3ª Travessia do Tejo, etc., com prejuízo das prestações sociais.
Em relação ao aumento de impostos que o PSD não aceita no próximo orçamento, o PS grita que é a crise, afirmando que a dedução da despesa da Saúde e Educação é problema dos "ricos". Como se fosse!!! Como se não fossem os mais carenciados e as classes médias que mais precisam de descontos em livros, passes sociais e cuidados médicos em urgências e especialidades a que o SNS paulatinamente destruído por Sócrates não dá resposta.
Na Justiça, quando o líder do PSD refere a politização, cuidarão que os Portugueses não se apercebem das pressões em casos como a Casa Pia ou Freeport, na publicação de legislação que fragiliza as investigações, em particular a magistratura do Ministério Público?
É por tudo isto que o aparelho socrático – dos ideólogos aos usufrutuários – invoca todos os fantasmas. A atitude revela o medo de perder o poder e todas as benesses que o aparelho socrático distribui a poucos, com prejuízo de tantos.
E para isso vale tudo.
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