05 outubro 2012
Obras de Requalificação da EN 125 vão ser retomadas
A Comissão Política do PSD/Lagos manifesta a sua satisfação pelo acordo celebrado entre a Estradas de Portugal e a Rotas do Algarve Litoral (RAL), que permitirá retomar a construção da Variante de Lagos, que actualmente se encontra suspensa.
Com este acordo, o Estado irá poupar 155 milhões de euros ao longo da vida da concessão.
Assim, um conjunto de estradas (cerca de 93 Km), que haviam integrado a subconcessão para efeitos de conservação e manutenção, regressam à esfera de actuação da Estradas de Portugal, no dia 1 de Janeiro.
01 outubro 2012
ADESÃO DO MUNICÍPIO DE LAGOS AO PROGRAMA DE APOIO À ECONOMIA LOCAL (PAEL)
Na reunião extraordinária de Câmara de 28 de Setembro de 2012, os Vereadores da Câmara Municipal
de Lagos eleitos pelo PSD, José Reis e Virgínia Silva, votaram contra a proposta do Executivo Socialista de aderir ao PAEL, por:
- Apesar de reconhecerem agora, a
necessidade desta adesão, pelo facto do empréstimo se destinar ao pagamento das
dívidas do Município (com mais de 90 dias) a fornecedores, quererem deixar bem
vincado, através deste voto, que não são, nem nunca foram cúmplices e em nada
contribuíram para o descalabro financeiro a que se chegou, consequência de uma
política e gestão autárquicas despesistas caracterizadas por excessiva
concentração de investimentos num curto espaço de tempo, por constituição de
empresas municipais, de parcerias público privadas e de um profundo
desconhecimento do que é a gestão parcimoniosa dos recursos e do interesse
público;
- Terem desde sempre e
consecutivamente alertado o executivo socialista, para os riscos que essa
política representava, tendo em contrapartida sido alvo de comentários jocosos
e apelidados de “profetas da desgraça”, o que reflectia falta de senso comum
que minimizasse os efeitos, hoje apelidados de conjunturais;
- O Executivo Socialista nunca ter
apresentado e continuar a não apresentar a estratégia definida para o Município;
- Acharem que a situação a que se
chegou também se dever a questões de natureza estrutural e não apenas de
conjuntura, como nos fazem a crer;
- Acreditarem que o Plano de
Ajustamento Financeiro apresentado não será suficiente para resolver a situação,
não passando de mais uma atitude política, mantendo-se por resolver o essencial
e comprometendo seriamente o futuro;
- As implicações deste plano com o
agravamento das taxas e tarifas municipais, IMI, lançamento de derrama, farão
com que aumentem as dificuldades, quer dos particulares quer das empresas,
provocando diminuição no consumo;
- Acreditarmos que o futuro só é
possível com outras práticas e outro projecto em que os Lacobrigenses se
restabeleçam e se consigam reconstruir como comunidade.
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